sábado, 8 de outubro de 2011

Ponte do Brooklyn

Ponte do Brooklyn


.
           

      Localizada sobre o East River, em Nova York, a chamada ponte do Brooklyn uniu duas antigas cidades rivais, Nova York, Manhattan, e Brooklyn, e acabou por formar a grande metrópole americana, a cidade de Nova York.
     

           Projetada pelo imigrante alemão John Roebling, engenheiro e considerado um gênio criativo, a ponte apresenta o ápice da construção de pontes pênseis, um sistema estrutural antes utilizado em outras pontes como a ponte sobre o Estreito de Menai e que, como próprio Roebling mencionou: "A construção de pontes suspensas é agora tão bem entendida que nenhum construtor competente vai hesitar em recorre-la para vencer vãos de 1500 pés ou mais...", já estava perfeitamente consolidado como sistema.

      Sua construção levou 14 anos, sendo completada em 1883. Ela custou 15 milhões de dólares e cerca de 20 vidas, sendo uma delas a de seu projetista, Roebling. Entre as duas torres, as quais atingem uma altura de 84 m sobre o rio,  existe um tabuleiro central que vence um vão de 486 m e entre cada torre e cada margem, um vão de 283 metros.
      A morte de John Roebling ocorreu no verão de 1869, devido à infecções originárias de um trágico acidente no pier onde ele geralmente observava a obra da ponte. Neste acidente, um barco chocou-se contra o pier, praticamente destruindo-o e fazendo com que Roebling tivesse uma de suas pernas presas aos destroços, originando as infecções.


      Após sua morte, seu filho, Washington Roebling, assumiu a construção da ponte. Para construir os pilares de granito maciço foi utilizado um método recentemente inventado na Europa, o método de caixões flutuantes pneumáticos. Este método de caixões pneumáticos era baseado em escavações submerssas que ocorriam dentro destes caixões possibilitando a construção de pilares e suas fundações sem alterar o curso do rio. Esta escavação era realizada por operários que, através de elevadores internos aos pilares, chegavam até os caixões e lá ficavam sob condições normais graças a um mecanismo de injeção de ar comprimido que tornava a pressão de dentro dos caixões maior que a externa, impedindo a entrada de água.



      Todo material escavado era retirado por elevadores também   internos aos pilares e assim a construção evoluia de cima para baixo, até que a profundidade almeijada fosse alcançada. Porém esse processo exigia uma série de cuidados. Dentre eles o principal era a necessidade de uma lenta descompressão que evitaria o acúmulo de bolhas de ar no cérebro, o que causaria paralisias e curvamentos da coluna.
      Além de muitos operários que tiveram este problema, Washington Roebling também sofreu com uma rápidas descompressão. Seu organismo sofreu sérias consequências e uma paralisia o impediu de continuar vistando a obra, papel este que acabou sendo assumido por sua mulher Emily Roebling.


      O maciços rochosos nos quais os pilares seriam apoiados não se encontravam bastante profundos, no lado de Brooklyn a 13,6 m de profundidade e no lado de Nova York a 23,8 m. Porém para afundar os dois caixões e assim apoiá-los em solo firme, muitas dificuldades foram encontradas. No lado de Brooklyn, tinha-se uma densa camada de argila, composta ainda por pedregulhos, a qual deveria ser removida. No início de 1870 os progressos na remoção da camada e afundamento do grande caixão eram mínimos, cerca de 150 mm por semana e a única solução encontrada por Roebling foi usar explosivos, uma solução bastante perigosa devido a confinação do lugar.
     Embora o caixão do lado do Brooklyn não tivesse afundado o bastante para que a pressão de ar em seu interior se tornasse perigosa, devido a problemas psicológicos e físicos a situação no interior do caixão se tornou um verdadeiro pesadelo. Em um domingo, quando nenhum operário trabalhava no local, o pressão do ar causou uma grande explosão, enchendo de água o grande caixão, o qual afundou muitos centímetros. O impacto foi extremamente forte e causou sérios estragos na estrutura.
      O caixão pilar do lado da ilha de Manhattan foi ainda mais difícil. As camadas a serem vencidas eram ainda mais profundas e preenchidas com materiais mais difíceis de serem cortados, como camadas de lixo e areias bastante argilosas. Com essas e outras dificuldades vencidas, os caixões dos pilares foram preenchidos com concreto.



           
      Os quatro  cabos principais de suspensão são compostos de fios de aço. Aproximadamente 9750 km de fios de aço foram usadas no lugar do tradicional uso de cabos feitos de ferro forjado. Para passar esses cabos pelo topo das torres, Roebling inventou um aparelho com uma roldana, aparelho nunca antes usado por engenheiros de pontes até então. Marinheiros acostumados com o trabalho em altos cordames de barcos à vela, estenderam os cabos. Cada cabo completo tem aproximadamente 6,30 cm de diâmetro e contém 19 feixes de fios. Cada feixe é composto por 278 fios de aço.
      Para estender os cabos sobre os topos das torres, Roebling evitou o içamento de pesados cabos, evitando sempre que possível a danificação da estrutura. Outra das inovações de Roebling foi utilizar cabos inclinados desde o topo da torre até os vários pontos do tabuleiro para dar-lhe maior rapidez quando solicitados por fortes ventos.
     

         Dessa forma a ponte acabou por ser concluída, tornando-se a oitava maravilha do mundo. Por ela passam nos dias de hoje 100.000 carros por dia, número o qual nunca foi imaginado pelos seus projetistas e, por isso, acabou por ser adaptada em 1948.
     
    



      Além da estrada, passavam por ela uma ferrovia e, o que se tornou uma paixão dos novaiorquinos, uma  passarela elevada, na qual se realizam caminhadas, corridas e passeios de bicicleta.

Ficha Técnica
Nome Great East River Bridge
Sistema Estrutural Híbrido de Ponte pênsil e estaiada
Função Ponte Rodo-ferroviária
Localização Sobre o East River, ligando Manhattan ao Brooklyn, Nova York, Estados Unidos
Época da construção 1864 -1883
Projeto John A. Roebling
Execução Washington Roebling Emily Roebling
Dimensões Vão Central:    487 m
Material Aço: Cabos e tabuleiro Torres em alvenaria
                                                                                                                                                                                                                                                                    

Manhattan

Manhattan é a mais antiga e mais densamente povoada das cinco boroughs que formam a cidade de Nova Iorque. Localizada primariamente na Ilha de Manhattan, que fica na foz do Rio Hudson, os limites da borough coincidem com os do Condado de Nova Iorque, um condado original do estado de Nova Iorque. Manhattan e o Condado de Nova Iorque consistem da Ilha de Manhattan e de várias outras pequenas ilhas adjacentes: Roosevelt Island, Randall's Island, Wards Island, Governors Island, Liberty Island, parte de Ellis Island,[2] e U Thant Island; assim como Marble Hill, uma pequena seção continental de terra, adjacente ao The Bronx. A cidade de Nova Iorque começou no extremo sul de Manhattan, se expandiu para o norte, e então, entre 1874 e 1898, incorporou terras dos condados ao seu redor.
Os cinco boroughs da cidade de Nova Iorque
Jurisdição População Área
Borough Condado Censo
1° de abril de 2010
Em milhas
quadradas
Em km
quadrados
Manhattan New York 1 585 873 23 59
Bronx Bronx 1 385 108 42 109
Brooklyn Kings 2 504 700 71 183
Queens Queens 2 230 722 109 283
Staten Island Richmond 468 730 58 151
Cidade de Nova Iorque 8 175 133 303 786
Estado de Nova Iorque 19 378 102 47 214 122 284
FONTE: United States Census Bureau [1][3][4]
Manhattan possui uma área de 87 km², uma população de 1 585 873 habitantes, e uma densidade populacional de 26 820,1 hab/km² (segundo o censo nacional de 2010)[1]. O condado de Nova Iorque é um dos menores condados dos Estados Unidos em extensão territorial, e o mais densamente habitado do país. É o terceiro condado mais populoso do estado e o 20º mais populoso dos Estados Unidos.
Manhattan foi fundado em 1683. Localizam-se em Manhattan dois dos três centros financeiros de Nova Iorque. Manhattan abriga os principais pontos de interesse da cidade, incluindo a Times Square, o Central Park, o Empire State Building, a Wall Street, a Broadway e a Brooklyn Bridge, a ponte que une Manhattan a Brooklyn, e também abrigava antes dos ataques de 11 de Setembro o famoso Complexo World Trade Center, já

Manhattan é o centro da cidade de Nova Iorque, e junto com o restante da cidade, forma o segundo maior aglomerado de edifícios do planeta, superado apenas por Hong Kong, na China, e seguida por São Paulo, no Brasil. A ilha abriga os maiores arranha-céus da cidade, que também estão entre os maiores do mundo, tendo destaque para o Empire State Building, Bank of America Tower, Chrysler Building, o destruído World Trade Center entre muitos outros.
Conta com os dois maiores centros financeiros da cidade, a Lower Manhattan, ao sul da ilha, onde está localizado o coração financeiro do país, a Wall Street. E a Midtown Manhattan, onde estão localizados os maiores arranha-céus. É também um dos maiores centros de turismo do mundo, tendo como destaque a Times Square, Central Park, Empire State Building, a Quinta Avenida, além de muitos outros atrativos.
Possui a segunda via mais luxuosa do mundo[5], a Quinta Avenida, que abriga além de grandes empresas, diversas grifes internacionais. É um dos pontos turísticos americanos mais renomados dos Estados Unidos da América
Segundo o censo americano de 2000, Manhattan possui 1 537 195 habitantes, 738 644 residências ocupadas e 302 105 famílias. A densidade populacional do condado é de 25 849,9 hab/km². O condado possui no total 2 096 121 residências, que resultam em uma densidade de 13 421,8 residências/km². 56,36% da população do condado são brancos, 17,39% são afro-americanos, 9,4% são asiáticos, 0,5% são nativos americanos, 0,05% são nativos polinésios, 14,14% são de outras etnias e 4,14% são descendentes de duas ou mais etnias. 27,18% da população do condado são hispânicos de qualquer etnia.
Lower Manhattan em julho de 2001, com as Torres do World Trade Center em destaque, antes dos atentados de 11 de setembro.
Existem no condado 738 644 residências ocupadas, dos quais 17,1% abrigam pessoas com menos de 18 anos de idade, 25,2% abrigam um casal, 12,6% são famílias com uma mulher sem marido presente como chefe de família, e 59,1% não são famílias. 48% de todas as residências ocupadas são habitadas por apenas uma pessoa, e 10,9% das residências ocupadas no condado são habitadas por uma única pessoa com 65 anos ou mais de idade. Em média, cada residência ocupada possui 2 pessoas e cada família é composta por 2,99 membros.
16,8% da população do condado possui menos de 18 anos de idade, 10,2% possuem entre 18 e 24 anos de idade, 38,3% possuem entre 25 e 44 anos de idade, 22,6% possuem entre 45 e 64 anos de idade, e 12,2% possuem 65 anos de idade ou mais. A idade média da população do condado é de 36 anos. Para cada 100 pessoas do sexo feminino existem 90,3 pessoas do sexo masculino. Para cada 100 pessoas do sexo feminino com 18 anos ou mais de idade existem 87,9 pessoas do sexo masculino.
A renda média anual de uma residência ocupada é de 47 030 dólares, e a renda média anual de uma família é de 50 229 dólares. Pessoas do sexo masculino possuem uma renda média anual de 51 856 dólares, e pessoas do sexo feminino, 45 712 dólares. A renda per capita do condado é de 42 922 dólares. 20% da população do condado e 17,6% das famílias do condado vivem abaixo da linha de pobreza. 31,8% das pessoas com 17 anos ou menos de idade e 18,9% das pessoas com 65 anos ou mais de idade estão vivendo abaixo da linha de pobreza.










                              

ESTATUA DA LIBERDADE

História

Foi um presente dado por Napoleão III, como prémio aos Estados Unidos após uma batalha vencida contra a Inglaterra.
O historiador francês Edouard de Laboulaye foi quem primeiro propôs a ideia do presente, e o povo francês arrecadou os fundos para que, em 1875, a equipe do escultor Frédéric Auguste Bartholdi começasse a trabalhar na estátua colossal.
O projeto sofreu várias demoras porque naquela época não era politicamente conveniente que, na França imperial, se comemorassem as virtudes da ascendente república norte-americana. Não obstante, com a queda do Imperador Napoleão III, em 1871, revitalizou-se a ideia dum presente aos Estados Unidos. Em julho daquele ano, Bartholdi fez uma viagem aos Estados Unidos e encontrou o que ele julgava ser o local ideal para a futura estátua - uma ilhota na baía de Nova Iorque, posteriormente chamada Ilha da Liberdade (batizada oficialmente como Liberty Island em 1956).
Cheio de entusiasmo, Bartholdi levou avante seus planos para uma imponente estátua. Tornou-se patente que ele incorporara símbolos da Maçonaria em seu projeto - a tocha, o livro em sua mão esquerda, e o diadema de sete espigões em torno da cabeça, como também a tão evidente inspiração ligada à deusa Sophia, que compõem o monumento como um todo. Isto, talvez, não era uma grande surpresa, visto ele ser maçom[1]. Segundo os iluministas, por meio desta foi dado "sabedoria" nos ideais da Revolução Francesa. O presente monumental foi, portanto, uma lembrança do apoio intelectual dado pelos americanos aos franceses na sua revolução, em 1789.
Cromolitógrafo da Currier & Ives publicado um ano antes da estátua ser erguida. Manhattan e a Ponte do Brooklyn são vistas em segundo plano.
Funcionou como farol de 1886 a 1902, sendo o primeiro farol a ter utilizado energia elétrica. O ato de sabotagem dos alemães na Primeira Guerra Mundial, conhecido como a explosão Black Tom, causou um prejuízo de US$ 100.000, danificando a saia e a tocha. Desde então não é permitida a visitação da tocha.
A cidade de Paris também possui dois monumentos semelhantes a Estátua da Liberdade. O maior deles fica na extremidade da Île des Cygnes, na altura da Ponte de Grenelle e está voltada para oeste, para a estátua original em Nova York.
A estátua pode ser observada do rio Sena ou desde as proximidades da Ponte de Grenelle. Essa réplica de 11,5m e 14 toneladas foi doada à cidade em 1885 e inaugurada em 15 de novembro de 1889 na presença de seu criador, o escultor francês Frédéric Auguste Bartholdi.
A segunda réplica está dentro dos Jardin du Luxembourg, e foi um presente de Bartholdi ao Musée de Luxembourg em 1900 - a estátua foi instalada definitivamente nos jardins seis anos mais tarde. Essa estátua é feita em bronze e serviu como modelo para a construção da estátua de Nova York. Ela segura uma tábua com a inscrição "15 de novembro 1889" - referenciando a data de inauguração da réplica da Île des Cygnes.
A terceira réplica, feita na mesma fundição que a original, é idêntica a que se encontra nos Jardins du Luxembourg e está em Maceió - Alagoas, em frente à primeira prefeitura da cidade, onde hoje é o MISA - Museu da Imagem e Som de Alagoas.
A altura total da estátua original de Nova York é de 92,9m, sendo 46,9m correspondendo à altura da base e 46m à altura apenas da estátua.
A estátua sofreu uma grande reforma em comemoração do seu centenário. A estátua foi reinaugurada em 3 de julho de 1986, ao custo de 69,8 milhões de dólares. Foi feita uma limpeza geral na estátua e na sua coroa, corroída pelo tempo, foi substituída. A coroa original está exposta no saguão. Na festa da restauração, foi feita a maior queima de fogos de artifício já vista nos Estados Unidos até então.
Depois do atentado terrorista contra o World Trade Center, em 11 de setembro de 2001, que resultou no desabamento das torres gêmeas, a visitação a coroa foi proibida, por motivos de segurança.
Porém, a 4 de julho de 2009[2], a visitação da coroa foi reaberta, depois de 8 anos fechada ao público.

[editar] Dimensões

A estátua vista do chão.
A estátua mede 46,50 m (92,99 m contando o pedestal). O nariz mede 1,37 m. O conjunto pesa um total de 24.635 toneladas, das quais 28 t são cobre, 113 t são aço, e 24.493 t de cimento no pedestal. Com as suas 24.635 t, é actualmente a estátua mais pesada do mundo, segundo o Guiness.[3] Ficou entre os semi-finalistas do concurso das sete maravilhas do mundo moderno.
São 167 degraus de entrada até o topo do pedestal, mais 168 até a cabeça e por fim outros 54s levam à tocha, que fazem um total de 389 degraus. A coloração verde-azul é causada por reações químicas, o que produziu sais de cobre e criou a atual tonalidade. Registros históricos não fazem qualquer menção da fonte de fios de cobre usados na Estátua da Liberdade, mas suspeita-se que sejam provenientes da Noruega.
Antigamente a frase escrita no pedestal era:
Cquote1.svg Venham a mim os teus cansados, os teus pobres, Tuas multidões desnorteadas, ansiando por respirar em liberdade, Os rejeitas que se aplicam nos litorais sem esperança, Manda-me os desabrigados, Os escorraçados pela tempestade: Suspendo minha tocha sobre o portal de ouro. (Emma Lazarus, 1875)